sábado, 3 de julho de 2010

Domingo. Dez horas da manhã. Caminho lentamente pela praia. Respiro lenta e pausadamente. Inspiro o cheiro a maresia com prazer.
Bandos de gaivotas estão pousadas na areia molhada. Parecem reparar no mar, que brilha como prata com os reflexos do sol morno e intenso. As ondas brincam querendo beijar-me os pés num jogo que me faz fugir divertida.
Páro nos pensamentos. Páro na caminhada. Silêncio e paz. A pureza da natureza. A simplicidade no existir. Três frases que designam o meu sentir. Três frases que deviam designar o nosso viver.
Quantos pés ao longo de várias gerações pisaram esta mesma areia! Quanta augustia foi deixada nestas caminhadas! Quanta alegria e quanto amor foi partilhado neste cenário!
No entanto, a mensagem é bem simples. É dita na linguagem do Universo e entregue por mão própria bem dentro da minha alma: vive com simplicidade, com esta mesma simplicidade com que nós existimos há milhares de anos. Só tu te conheces, continua a trabalhar na construção de ti mesma, sempre na senda do aperfeiçoamento e sê fiel a ti própria.


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