domingo, 30 de setembro de 2012
Mistérios da meia noite...
... E fez-se a ressurreição, em olhos tão azuis
Portais do tempo e do espaço
Horizontes ao longo do destino
A légua da ponte do mesmo mar
Infinito do mesmo desejo sorridente
Na chama que um dia há de se calar.
Onde está agora a fada dos meus sonhos
Sussurrando em si be mol, meu nome
Desde que irrompi do meu casulo
Até este momento tão sem ser
Digno da minha vida inteira.
A busca da felicidade
É a semente única do mundo
Mechas de cabelo... Desejo socorrido...
Madeixas eternizadas... Sonho atendido...
Que cada petala seja ordem
Como a que cinges dores e sinos pelo vento.
A lua beija o mar, pelo vão da janela transparente
Como fragmentos inconcientes de pensamentos
Dissipados na venda da escuridão inerente.
Talvez um dia dure para sempre
Como chama permanente da memória humana.
E a lua, se vai.. Se esvai...
Acordando distante, no mesmo instante
Ralos entre nuvens tão dormentes
Fazem a janela da alma escurecer
Então que se feche as cortinas, sem lembranças
De um fio único, centelha almiscarada
De uma nesga de esperanças.
Momento eterno há tanto desejado
Adormecido para sempre
No sopro da própria herança
Na trilha verídica
Onde somente os sonhos acontecem.
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