domingo, 30 de setembro de 2012

Delírios


O Beijo percorre cada parte do todo 
Tocando o espaço vago, ocioso do corpo
Fazendo a alma vitima do mesmo engodo
E no toque pleno, sublime, majestoso...
Onde mordisca-se a nuca, os lábios e o pescoço
Delírios irrompem, como nuvens ao luar...
Como dádiva única da natureza
E como o mesmo reflexo no mar 
Ou nos olhos de ingenua camponesa
Esta emoção há sempre de brilhar.
E vai ardendo sem ter fim 
Esta sua chama... Este seu calor...
Ainda dentro em mim
Somente irrisória deste meu arder
Sensação de toques e caricias
Nesta entrega deste insano amor.

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